Formação Profissional Certificada
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por: formacao-profissional
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Data: Tue, 5 Aug 2014 Hora: 5:48 AM
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Um estudo levado a cabo em 2011 pelo CEDEFOP demonstra que, relativamente a 2007, verificou-se um aumento de participação em acções de formação contínua na ordem dos 17%.
Este estudo releva ainda que nesse mesmo ano, 46% da população activa (com idades compreendidas entre os 18 e os 69 anos) participaram em cursos de formação profissional. Será relevante compreender que estes números dizem respeito a acções de formação não-formal, distinguindo-se do ensino formal que define um percurso sistemático e institucional, da primária à universidade.
Foi ainda conclusão desse mesmo estudo que são indivduos mais jovens ou com mais elevados níveis de qualificações que procuram formação contínua. (dados retirados do portal do CEDEFOP http://www.cedefop.europa.eu/EN/articles/21266.aspx ).
O reconhecimento da relevância dos cursos profissionais no desenvolvimento da carreira é cada vez mais percepcionada pelos indivíduos e tanto mais quanto maior for o seu nível de qualificações. A compreensão da necessidade de actualização de conhecimentos assim como de aquisição de novas competências que permitam uma maior flexibilidade, levam a que cada vez mais pessoas procurem cursos profissionais.
Os cursos profissionais assumem também um papel relevante na reinserção no mercado de trabalho. Em Portugal exste ainda uma quantidade considerável de indivíduos com baixa escolaridade. Com o definhar do sector industrial, milhares de pessoas perderam os seus postos de trabalho. Estas, em grande medida, desempenharam ao longo da sua vida tarefas rotineiras e repititvas, com competências limitadas. Os cursos de formação profissional são, também neste contexto, uma ferramenta de inclusão.
Esta inclusão deverá ter início com o apoio na definição de um caminho estrutrado que permita ao indivíduo um percurso “natural” e eficaz. Este apoio deverá primeiramente incidir na identificação do perfil e competências do indivíduo. A realização de cursos profissionais adequados aos indivíduos permite uma transição contínua e suave e, como tal, motivante.
A progressão na carreira, a adaptação a novas práticas no local de trabalho, a flexibilidade nas empresas, a reconversão profissional e outros objectivos, poderão ser proseguidos através da formação profissional.
Embora em Portugal exista a obrigatoriedade de as empresas proporcionarem a 10% dos seus colaboradores, num mínimo de 35 horas anuais, consideramos que cabe a cada indivíduo ser responsáve pelo seu desenvolvimento pessoal/profissional.
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FormaCerta - Cursos Profissionais Certificados
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